O GAROTO DE LUGAR ALGUM
Quem já ouviu a história do garoto torto que nunca alcançava as expectativas das pessoas? Na escola, em casa e em todo lugar havia sempre alguém se queixando dos seus progressos ou de suas atitudes. Um dia, durante uma aula, um professor se irritou com seu comportamento e lhe disse que aqueles que faziam somente o que lhes convêm, sem se emparelhar e sem ter grandes ambições eram diferentes dos outros e chegaria a lugar nenhum. O garoto armou um sorriso nada além de sincero e de jeito puro respondeu:
– Esse me parece ser um bom lugar, Senhor.
– Esse me parece ser um bom lugar, Senhor.
Você conhece bem a vida do seu ponto de vista natural. Vista bem de perto, por dentro. Mas já pensou em analisa-la de uma perspectiva diferente? Em uma visão ampla, do alto, essa nossa corrida pelo sucesso poderia lhe parecer absurda e até esquisita.
Porque todos nós temos que ser bem sucedidos? Porque todo mundo tem que ser bom em alguma coisa?
Músico, escritor, empresário, gente famosa. O conforto financeiro não é o suficiente.
Se não estiver no topo, vai haver sempre a terrível sensação de que está fazendo errado. Se você esta na sua, sentado sob sua vida fumando um cigarro ou vendo o filme passar alguém vai invadir sua sala e dizer que você precisa ser bom em alguma coisa. Se não alguém, a culpa irá.
Por quê? Por que os que não se encontraram em nada e escolheram deixar o jogo correr, os que vivem um dia de cada vez sem ganas maiores que o peso que podem carregar são julgados como perdedores?
Já parou para pensar que em uma sociedade onde o sucesso é o mínimo exigido para se existir, para ser visto como alguém importante, aqueles que resistem vivendo as margens de tudo isso são os verdadeiros vencedores?
Ganância não tem padrão e nem é algo programado. Viver um dia de cada vez, devagar, sem se matar de trabalhar ou se frustrar inúmeras vezes tentado ser o novo queridinho de uma legião de fãs também é um objetivo, também é um lugar.
Não há ainda qualquer erro em querer o mundo, querer bens materiais, ser reconhecido e ovacionado. A máquina funciona assim. Todos os papéis precisam ser interpretados para que a história siga adiante. Mas é ilógico exigir que o outro também sejam assim e ainda mais ilógico acreditar que você tem que ser assim.
Quando alguém vem até você cobrando mais sucesso, mais ambição, essa cobrança é algo muito mais dela do que seu. Ninguém tem a obrigação de suprir projeções.
Além do mais não há quem seja capaz de dizer onde um determinado caminho vá dar.
O garoto despretensioso que achou uma boa ideia chegar a lugar algum hoje é conhecido como um Beatle e até fez uma canção sobre isso.
Eu e você estamos aqui e só por isso o nosso papel já está cumprido. Todo o resto é conteúdo, é recheio e vai ser do jeito que você fizer ser. Não se martirize mais por estar dançando uma música enquanto a banda toca outra.
No fim, a única pessoa que estará lá para lhe cobrar a vida,
será você!
Porque todos nós temos que ser bem sucedidos? Porque todo mundo tem que ser bom em alguma coisa?
Músico, escritor, empresário, gente famosa. O conforto financeiro não é o suficiente.
Se não estiver no topo, vai haver sempre a terrível sensação de que está fazendo errado. Se você esta na sua, sentado sob sua vida fumando um cigarro ou vendo o filme passar alguém vai invadir sua sala e dizer que você precisa ser bom em alguma coisa. Se não alguém, a culpa irá.
Por quê? Por que os que não se encontraram em nada e escolheram deixar o jogo correr, os que vivem um dia de cada vez sem ganas maiores que o peso que podem carregar são julgados como perdedores?
Já parou para pensar que em uma sociedade onde o sucesso é o mínimo exigido para se existir, para ser visto como alguém importante, aqueles que resistem vivendo as margens de tudo isso são os verdadeiros vencedores?
Ganância não tem padrão e nem é algo programado. Viver um dia de cada vez, devagar, sem se matar de trabalhar ou se frustrar inúmeras vezes tentado ser o novo queridinho de uma legião de fãs também é um objetivo, também é um lugar.
Não há ainda qualquer erro em querer o mundo, querer bens materiais, ser reconhecido e ovacionado. A máquina funciona assim. Todos os papéis precisam ser interpretados para que a história siga adiante. Mas é ilógico exigir que o outro também sejam assim e ainda mais ilógico acreditar que você tem que ser assim.
Quando alguém vem até você cobrando mais sucesso, mais ambição, essa cobrança é algo muito mais dela do que seu. Ninguém tem a obrigação de suprir projeções.
Além do mais não há quem seja capaz de dizer onde um determinado caminho vá dar.
O garoto despretensioso que achou uma boa ideia chegar a lugar algum hoje é conhecido como um Beatle e até fez uma canção sobre isso.
Eu e você estamos aqui e só por isso o nosso papel já está cumprido. Todo o resto é conteúdo, é recheio e vai ser do jeito que você fizer ser. Não se martirize mais por estar dançando uma música enquanto a banda toca outra.
No fim, a única pessoa que estará lá para lhe cobrar a vida,
será você!
“He’s a real nowhere man,
Sitting in his nowhere land,
Making all his nowhere plans
for nobody…“
Sitting in his nowhere land,
Making all his nowhere plans
for nobody…“
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