"Eu já não me engano mais pelo calor do deserto, de nada adiantaria plantar algo ali."

Eu sempre planto amor. No pior dos casos, colho sozinho.

Medo?


Não. Eu prefiro sempre arriscar. Eu prefiro plantar amor, apesar de todos os terrenos áridos que já encontrei pelo caminho. Corações secos, escondidos atrás de sorrisos tão gentis.

Mas, afinal, do que vale a alma se eu nunca arriscar usá-la? Exatamente quando e como ela quiser. Com todas as suas entregues e esperançosas características. Obviamente, eu não deixo de ter alguns cuidados.
Eu já não me engano mais pelo calor do deserto, de nada adiantaria plantar algo ali. Ainda assim, a vida é feita de incertezas. De descobertas. Nessas eu sempre prefiro arriscar.


Pode até doer. Machucar. A ausência de reciprocidades ou o excesso de egoísmos.Mas, no final do dia, eu sei que ainda existe algo dentro do meu peito (mesmo que um pouco dolorido). E caso alguém não queira todo o amor que plantei, pouco importa. Eu colho sozinho.

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