Não vejo defeito em quem não sabe amar, não mesmo. Só não guardo no meu peito.
Sim, eu sei…
Você certamente pensou que eu estava ansioso, contando os segundos para receber sua mensagem. Respondi rápido, não foi? Pois é. Eu estava online. Estava com saudades também. Por isso respondi.
Eu? Não, não aprendi a submeter meu coração à cartilha deste amor moderno. Pouco importo se para vocês a melhor maneira de demonstrar interesse é agir como se pouco caso fizesse. Não faço pouco caso. Faço muito caso de falar com você.
Mas acaso eu me torne disponível demais aos olhos teus, caso minha entrega incomode seu orgulho, saiba que para tudo dá-se um jeito. Nem que o jeito seja, enfim, perceber que não temos motivos sequer para tentar.
E quero que saiba que no fim das contas, nada fica em mim. Não fica o amor, nem tampouco o ódio. É que sempre fui de pensar assim: não vejo defeito em quem não sabe amar. Só não guardo no peito.
Vida que segue.
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