Fatos da minha vida. Em quanto isso no elevador!
Estava distraída, com o fone no ouvido e pensamentos longe, escondida atrás do óculos de sol, caminhava pelo hall do prédio, rumo ao elevador.
Sussurrava sem perceber a letra de uma certa música, enquanto chamava o elevador, sentiu então aquele perfume de novo, sim meu sentido não poderia estar enganado. Era como se o tempo não tivesse passado, de alguma maneira aquele perfume, despertava de novo, o que eu pensava já ter morrido a tempos. Não queria olhar para trás… e se quer saber nem precisou. Aquela sensação era inconfundível, aquela presença inesquecível.
Eu já estava em uma outra vida, e ele na mesma de sempre. Era como nos velhos tempos, eu sabia de tudo, como sempre. Mas sentia que o tempo mais uma vez teria apagado todo o ódio, e deixado apenas a saudade e a vontade, vontade de viver o que nunca aconteceu, o que nunca foi real.
Então, interrompendo aquele silencio, a porta do elevador se abre.
Eu queria que ele entrasse, mas tinha medo, medo do que ele poderia dizer, medo do que ele poderia fazer. Depois de tanto tempo, de tantos dias sem dormir, de tantas cartas e lembranças jogadas fora. Será que valia a pena deixar com que em um instante, tudo voltasse a ser como nos velhos tempos?
Dou um passo a frente, então ele entrou logo em seguida.
O silencio, era inevitável. Mas eu sei, naquele momento, as palavras refletiam os olhares, e gritavam em seu coração, quando de repente, a música, começou a tocar. Sim, era a música ouvida por nós em seu apartamento, e o som vinha do bolso dele. Talvez ele tivesse feito de propósito, mas isso nunca irei saber. Aquele era o sinal, ele deveria fazer alguma coisa.
Dou um passo a frente, então ele entrou logo em seguida.
O silencio, era inevitável. Mas eu sei, naquele momento, as palavras refletiam os olhares, e gritavam em seu coração, quando de repente, a música, começou a tocar. Sim, era a música ouvida por nós em seu apartamento, e o som vinha do bolso dele. Talvez ele tivesse feito de propósito, mas isso nunca irei saber. Aquele era o sinal, ele deveria fazer alguma coisa.
Quebrou o silêncio e disse:
"__ Oi.
Olha, você não precisa dizer nada, mas me ouça:
Apenas me deixe olhar para o seu sorriso, você sabe que ele é o meu raio de sol e por pouco tempo fez parte da minha vida. E a muito tempo, eu só tenho conseguido observar as estrelas de longe…Você já não me da entrada.”
E então, só se conseguiu escutar uma tentativa de resposta minha... rsrs.. não houve é claro. Eu queria ser grossa, mas o máximo que consegui, foi pegar nas mãos dele e sorrir. Era o primeiro toque, depois de muitas despedidas.
Ele ainda estava usando sua antiga aliança, percebi que ele queria gritar, e dizer o quando ele era estúpido. mas o máximo que conseguiu, foi dizer.
“__ Você é a pessoa que eu mais quero nesse mundo,
mas é também a pessoa, que eu devo estar mais distante.”
E então, por um momento se rendeu a sensação. Toquei em seus lábios com meu dedo, e ele olhou dentro dos seus olhos. Jamais tive essa coragem, mas aquele era o momento correto foi ai que eu lhe disse:
– Pronto, agora você pode voltar para a sua, noite “estrelada”. E se acostume, pois o brilho do seu sol jamais iluminara, essa sua solidão sem sentimentos, mais uma vez. A porta do elevador então se abre, e eu?
Eu fui embora, se foi por acaso, não vem ao caso. Eu estava apenas seguindo o meu destino, e levando comigo o brilho e ele queria para si, que talvez ele nunca saiba, o que seja de verdade.
O que para mim é : Meu Amor Próprio.
Hoje me recuso a ouvir qualquer cantada barata sua, qualquer tentativa de reaproximação. Ah! se valorizo? Claro valorizo a minha vida, não a de nós dois, ou que sá a possibilidade de ter nós. Estou tão mais confiante, mais viva, me amando a cada dia mais.
Hoje meus olhos não tem mais aquele brilho por você, hoje eles brilham por mim e será assim de agora em diante.
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