Bruna em 3x4.
Tudo o que sou passa, inevitavelmente, pelo que sinto. Quando falo sobre o amor, por exemplo, sou muito mais amor do que digo.
Mas peço que não se engane: sou ser errante e indeciso. Quando declaro certezas, nem sempre as tenho comigo. Quando são as dúvidas que me tomam as palavras, talvez tudo seja apenas fruto da vontade de que as convicções não estivessem ali, tão presentes.
Sou este emaranhado de sonhos, desejos e vontades reluzindo. Indicando o caminho a seguir. Caminho que sigo sorrindo.
E enquanto isso, as palavras tornam-se meu melhor registro. Não há foto que capture minha essência, nem mesmo a imensidão do que trago comigo. Até quando sou silêncio, sou silêncio imenso e irrestrito.
Acho mesmo que há muito mais de mim em tudo aquilo que não digo. Mas se digo, acredite, digo por necessidade vital de um coração que resolveu abraçar o mundo e trazê-lo consigo. Digo porque vivo e porque de outra maneira não saberia ser.

Escrever pra mim é uma maneira de se fazer presente, de preencher, de conversar ainda que sem diálogo e a escrita se tornou uma grande amiga, uma amiga que sempre está disposta e cheia de entusiasmo para me ouvir. Desde então tenho compartilhado meu mundo, minhas ideias e meus sentimentos, fico feliz em ter encontrado tantos corações que abrigam as minhas palavras com verdadeiro afeto e hospitalidade.
E quando alguém abriga os meus pequenos textos nos tornamos amigos que ainda não se conhecem, mas compartilham uma intimidade de sentimentos. Nossas almas já se encontraram em algum lugar entre as letras, sorrisos e lágrimas.
Prazer, Bruna Luísa.
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