Não... Eu não quero um amor de revista.


Não quero um amor de revista. Envernizado com uma camada tão plástica e fria.
Eu quero um amor verdadeiro. Um amor capaz de corroer a minha alma como ácido, de perturbar todos os meus sonhos e insônias, de esmagar o meu peito com todo o peso de um outro alguém morando em mim. Um amor capaz de me marcar. Moldar. De me transformar em alguém melhor e também pior, com o nascimento de novos medos.
Um amor onde as pessoas erram. Magoam. Ferem. Mas o mesmo amor onde os corações perdoam. Gozam. Amam-se à luz de um luar que realmente existe, com todos os seus desconfortos e mosquitos.
Eu não preciso de fotos tão curtidas e histórias transformadas em vitrines. Eu eternizo as minhas paixões na minha retina. Porque, nas revistas e filtros, tudo brilha. Mas nada possui vida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que resta após o fim?

O tempo passa… a gente cresce, amadurece e o gosto das lembranças te fazem chorar.