Coisas sobre o meu amor


Sempre fui aquela que faz pequenas apostas aleatórias comigo mesma, do tipo: se eu ultrapassar aquele cara de laranja eu irei comer um pastel e sair da dieta só por hoje (rsrs... faço isso desde criança), talvez seja uma maneira de culpar o destino, mas a culpa é minha, eu e o destino sabemos bem disso. 
“Se eu olhar para trás e ele estiver me olhando”, sempre estamos atrás da felicidade, mas no meu caso quando a felicidade vem falar comigo eu fico feito uma idiota que não sabe onde colocar as mãos e não consigo dizer nenhuma palavra, no amor sempre foi assim, estou tão acostumada com grandes e doloridas tempestades amorosas, onde geralmente eu não tenho teto e amo sozinha, que não sei me comportar com a brisa suave de ser amada, tenho tanto medo de ferir, tanto medo que a felicidade de outro alguém tenha a ver comigo, digo isso porque sei dos meus fracassos e perdoem a minha franqueza, às vezes não me sinto apta entende?
O amor pra mim sempre me pareceu algo tão distante e tão para os outros, que eu realmente não sei mais como ele se parece, é como esquecer do rosto de um ente querido, logo eu que me gabava de esquecer o nome, mas nunca um rosto dói muito.
Me perdoe, escrevo sobre o amor sabendo que a reciprocidade talvez seja uma loteria, sorte no amor, desci a rua pensando na canção “Damned “do White Buffalo... sempre penso nela (engraçado) nesses momentos de confronto com a minha pequenez, talvez o meu destino seja ser a narradora e nunca a personagem principal, talvez serei aquela que sempre estará fora dos acontecimentos e se for assim (falo olhando para o destino) serei grata.

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